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sexta-feira, 16 de março de 2012

Natureza Impermanente - Kilian Glasner

Esta mostra apresenta desenhos em pastel em preto e branco, com a característica da solidão. Não há uma única figura humana ou animal nas cenas.

A amplitude dos espaços retratados, campos, estradas rurais, auto-estradas, pistas esportivas ou de aeroportos, transmitem uma angustia que num paradoxo pode até ser considerada claustrofóbica, pois a imensidão solitária pode ser sentida como um casulo.

Um belo passeio, que te transcende ao mundo da neblina, provocando algumas reflexões.

O catálogo da mostra é mais uma magnifica publicação da Caixa Cultural.

Abaixo das imagens, o "press-release", fornecidos pela assessoria de imprensa do evento.


Solidão - Nana Caymmi






CAIXA CULTURAL SP APRESENTA A MOSTRA NATUREZA IMPERMANENTE
Da série Do Infinito, o artista Kilian Glasner traz obras em diferentes perspectivas que podem ser admiradas isoladamente ou em conjunto.


A CAIXA Cultural SP inaugura no dia 13 de março de 2012 a exposição Natureza Impermanente, composta por obras do artista plástico pernambucano Kilian Glasner. Da série Do Infinito, a mostra traz 40 desenhos em preto e branco, todos em grandes formatos horizontais, medindo aproximadamente 100 x 200 cm cada. Cada desenho é criado a partir de elementos colhidos de fotografias tomadas em diversos lugares. Kilian Glasner sobrepõe paisagens, insere elementos e cria novas perspectivas, por vezes realistas, por vezes fantásticas, em novos universos que podem ser vistos isoladamente ou em conjunto.
A entrada é gratuita e conta com o patrocínio da Caixa Econômica Federal.
Em seu trabalho anterior, o artista desenhou sobre as paredes de uma casa abandonada e em seguida quebrou as paredes, em uma performance com características de demolição planejada, quebrando ilusões passadas e futuras, colocando o espectador no tempo presente. Nesse novo trabalho, as ilusões são questionadas de uma outra forma.
Já no processo de criação de Natureza Impermanente, as fotografias são quebradas, corrompidas e elementos das paisagens fotografadas são desmembrados e em seguida reconjugados e deslocados para o papel, compondo uma nova imagem, desenhada com técnica realista usando pastel seco e borracha.
A partir das obras isoladas, o artista finaliza a idéia agrupando todos os desenhos em uma só sala, combinando as perspectivas, criando uma espécie de labirinto levando o espectador a um universo de infinitas possibilidades. Nesta mostra, o espectador é surpreendido desde o impacto visual da instalação formada pela aglomeração de grandes desenhos até perceber de perto os detalhes milimétricos de cada trabalho e assim mergulhar na leitura dos quadros individualmente e da instalação como um todo.
A repetição das perspectivas provocam que todos os caminhos representados tem origem ou fim no centro da sala, fazendo o visitante valorizar o seu ponto de vista, o seu “aqui e agora”, e descobrir a sua maneira a estrutura do trabalho. O que verdadeiramente vemos é uma paisagem inventada, composta por detalhes de tantas outras paisagens reais. Ao deslocar e recompor os espaços, identificamos que características fisicamente divergentes e contraditórias se transformam em complementares e contrariando leis existenciais passam a ocupar um mesmo espaço nos surpreendendo a cada olhar.
Além de trazer as obras, a grande maioria inédita em mostras ao público no Brasil, a exposição será em si uma instalação. O conjunto dos desenhos em um só espaço atinge o olhar do espectador com as belas e delicadas formas da natureza junto com arrojadas e dinâmicas formas criadas pelo homem. Trabalhando em conjunto com a curadoria, o artista plástico irá “redesenhar” as obras nas paredes da exposição, formando um mosaico em que cada obra será complemento da próxima e, apesar de constituir uma peça única, ganhará força como uma nova obra (desenho-instalação) em conjunto.
A mostra tem curadoria do jornalista e crítico de arte Julio Cavani, que trabalha atualmente no Diario de Pernambuco. Para Cavani, “as imagens direcionam o olhar para ‘pontos de fuga’ posicionados nos horizontes. Como está sugerido no título do projeto, porém, esse destino tem como eixo a impermanência dos objetivos humanos, a inexistência do futuro ou o fato de que o presente, livre das amarras do passado. Ideais dos indivíduos, como a felicidade, estariam neles mesmos, e não em algum ponto distante no tempo ou no espaço. O itinerário da viagem começa dentro da própria mente”.
Sobre Kilian Glasner
Nascido em Recife em 1978, o jovem artista Kilian Glasner fez graduação e mestrado na Escola Nacional Superior de Belas Artes em Paris. Começou a participar de exposições coletivas no final dos anos 90, tendo sido selecionado no Rumos Visuais do Instituto Itaú Cultural (2009), Territórios Transitórios (França e Holanda), e várias edições do Spa das Artes, no Recife. Fez sua primeira individual já em 2000, na Galeria Vicente do Rego Monteiro, da Fundação Joaquim Nabuco (Recife). Seguiram-se a esta as exposições “Silêncio!” (2001 - Galeria Dumaresq, Recife); "Refletion" (2007, Galerie Droite, ENSBA. Paris, França); "humano" (2008, Galeria Mariana Moura. Recife); e uma individual retrospectiva no Instituto Cultural Banco Real (2009, Galeria Marcantonio Vilaça. Recife). O artista foi contemplado em 2010 com um prêmio no concurso “Próximo Futuro”, programa de cultura contemporânea da Fundação Calouste Gulbenkian, a mais importante instituição de apoio às artes plásticas de Portugal.
O artista é um dos nomes mais promissores da nova safra de artistas plásticos pernambucanos, integrando a cena artística do Recife. Já teve exposições individuais no Nordeste brasileiro e na Europa (Portugal, França, Itália e Holanda) e tem expostas em importantes instituições como a Calouste Gulbenkian de Lisboa. Esta será sua primeira exposição individual no sudeste brasileiro.
SERVIÇO:
Exposição Natureza Impermanente

Abertura para convidados e imprensa: dia 13 de março de 2012, às 19h30min
Datas: 14 de março a 22 de abril de 2012
Horário de visitação: terça-feira a sábado, das 9h às 21h e domingos e feriados das 10h as 21h.
Local: CAIXA CULTURAL São Paulo (Paulista) - Conjunto Nacional - Av. Paulista, 2083 - Cerqueira César, São Paulo (SP) - Metro Consolação
Informações, agendamento de visitas mediadas e translado (ônibus) para escolas públicas: (11) 3321-4400
Acesso para pessoas com necessidades especiais

Entrada: franca
Recomendação etária: livre
Patrocínio: Caixa Econômica Federal
Assessoria de Imprensa da CAIXA CULTURAL SP
( (11) 3103-5723

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